Em desesperada esperança, vou e busco por ele em cada canto de meu quarto; não o encontro.
Minha casa é pequena, e jamais será recuperado o que dela uma vez se foi.
Mas tua mansão é infinita, ó meu Deus
e procurando por ele cheguei à tua porta.
Quedo-me sob o pálio dourado de Teu céu vespertino e ergo os olhos ansiosos para Tua face
Cheguei ao limiar da eternidade, de onde nada pode sumir: nem esperança, nem felicidade.
nem visão de um rosto por trás das lágrimas.
Oh! Mergulha minha vida vazia no oceano.
Imerge-a mais profunda plenitude. Deixa-me sentir, uma vez só, aquele doce toque perdido na imensidão do Universo.
TAGORE _ Gintajali, LXXXVII
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